“E Abraão orou a Deus, e Deus curou Abimeleque, sua mulher e suas servas, de forma que puderam novamente ter filhos” (Gn 20.17).
Quando estudamos a vida de Abraão ficamos encantados com suas orações intercessoras. Ele orou por Abimileque e sua família. Orou, também, pela cidade de Gomorra (Gn 18.22-24). Ele permaneceu diante de Deus em favor de seu sobrinho Ló (Gn 19.1).
Há milhares de lares sendo destruídos. Como precisamos de intercessores! Jesus pode ressuscitar o irmão que está morto, libertar pais escravizados pelos vícios, curar a filha enferma e até mesmo restaurar o filho que se perdeu.
A Bíblia ensina que devemos orar uns pelos outros para que sejamos curados. A oração de uma pessoa que foi salva por Jesus tem muito poder (Tg 5.13-16).
A oração precisa tomar lugar em nosso coração e lábios. Ela precisa ser feita com fé. Ela pode ter momentos específicos tais como: manhã, tarde e noite; mas deve, também, acontecer independentemente do tempo e da hora. Daniel tinha o costume de orar de joelhos três vezes ao dia (Dn 6.10). Como precisamos do hábito da oração!
A oração precisa fazer parte da vida familiar. A oração é para todos em nossa casa: pais e filhos, avós e netos, tios e sobrinhos.
A oração traz a família para mais perto de Deus e a ajuda a andar em sua presença. O Senhor disse a Abraão: Eu sou o Deus Todo-Poderoso, ande na minha presença e seja íntegro (Gn 17.1). E Abraão andou com Deus e ficou conhecido como amigo de Deus (Tg 2.23).
Assim como Abraão orou pela salvação de sua família, precisamos fazer, também, o mesmo por nosso lar. Há pessoas de nossa casa habitando nas tendas da impiedade, semelhantes a Ló e sua esposa; ouvindo os conselhos dos maus, imitando o comportamento dos pecadores, e tendo como companhia os desbocados (Sl 1.1).
Abraão apela para o amor e a justiça de Deus. Ele confia na paciência de Javé, por isso insiste e persiste em sua súplica diante do Todo-Poderoso (Gn 18.27-32). “Sei que estou sendo ousado em falar assim com o Senhor, eu que não passo de simples pó, por favor, não fique zangado comigo” (Gn 18.27, 32).
Deus ouve as nossas orações. Ele as ouve pacientemente e responde a elas com amor. Orar por nossas famílias é obrigação. Vamos cumpri-la com alegria e fé como um privilégio. Clamemos ao Senhor com todas as nossas forças: Pai, por favor, salve a minha família.
Pastor Washington Roberto Nascimento