“Não haja contenda entre mim e ti.” (Gn 13.8)
Quando estudamos a vida de Abraão descobrimos que este herói da fé foi um homem que buscava a paz no seio de sua família. Ele e Ló eram parentes e quando surgiu uma contenda entre eles, Abraão procurou uma solução imediata, mesmo com possíveis prejuízos materiais (Gn 13.1-13). Ele revelou a sua fé por meio de seus esforços em favor da paz.
Há pessoas que gostam da paz; há outras que desfrutam dela; e há aqueles que a promovem. Não é fácil construir pontes entre as pessoas. Como precisamos dos promotores da paz! Muitos lares têm sido destruídos por falta de um pacificador.
O pacificador é uma pessoa que ao invés de usar palavras duras que suscitam a ira, busca a palavra branda que desvia o furor (Pv 15.1). Ele está sempre pronto para ouvir, e é tardio para falar (Tg 1.19).
No lar, muitas vezes, nossas palavras ferem como armas letais. Davi, o grande Rei de Israel, pede a Javé que o guarde daqueles que afiam suas línguas como espada e usam suas palavras como flechas (Sl 64.1-3). Em outro momento, ele mesmo disse: “Guardarei os meus caminhos para não pecar com a língua; porei mordaça à minha boca” (Sl 39.1).
Há pessoas que geram contendas. Há outros que entram em contendas com facilidade. Porém, a Bíblia ensina que é honroso desviar-se de contendas (Pv 20.3). Como seria bom se em nosso lar todos estivessem preocupados em não apenas apartarem-se do mal, mas praticarem o bem; em não apenas evitarem a contenda, mas buscarem a paz e se empenharem por alcançá-la (Sl 34.14).
Jesus disse: “Bem-aventurados os pacificadores, porque eles serão chamados filhos de Deus” (Mt 5.9).
Pastor Washington Roberto Nascimento