Apartai-vos do meio desta congregação, e os consumirei num momento. (Nm. 16.21.)
A rebelião, que brota no coração,
É árvore teimosa que em fúria se agiganta,
Engrossa raízes, se alimenta da ira,
Da desconfiança, que à calúnia se aliança.
Semeia amargura, trazendo secura,
Se espalha, se espraia,
Trazendo desgraças, tristezas, mordaças.
Prendendo em grilhões, um só, ou milhões.
Na jornada do povo de Israel pelo deserto, até chegar à terra prometida, houve incidentes de motim no meio da congregação. Coré, da tribo de Levi, arrebanhou alguns filhos de Rúben e, juntos, se rebelaram.
Contaminaram o povo com suas palavras de insatisfação contra a liderança de Moisés. Eram duzentos e cinqüenta homens desafiando seu libertador. Isso desagradou profundamente a Moisés e era uma demonstração de desconfiança para com o Senhor. A sentença para os rebeldes foi algo fora do comum, para que servisse de lição e alertasse a todos quanto à gravidade da rebeldia. Quando os líderes do motim se apresentaram diante do Senhor, a terra se abriu, à vista de todo o povo, e os tragou vivos, com suas famílias e seus bens. Um fato marcante na história de Israel. Mais tarde, na história de Saul, o Senhor falou, através de Samuel, que a rebeldia é como o pecado da feitiçaria. Está ligada ao inferno, por isso traz chamas de ira e contenda. Seja obediente a Deus.
Não se rebele jamais; o fruto da rebelião é terrível. Pai, livra-nos da rebeldia e da murmuração. Dá-nos sempre um coração humilde para contigo e para com os que estão investidos de autoridade. Amém.
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