Sempre que pensamos em feriados, imaginamos dias de descanso, horas com a família e momentos de lazer. Todavia, para os evangélicos existe uma questão muito séria por trás de alguns feriados brasileiros, que são denominados feriados “santos”; isso porque o calendário brasileiro em muito segue o calendário das festas católicas e é marcado por diversas comemorações de dias ditos “santos”, tais como o carnaval, as festas juninas e o dia 12 de outubro.
Festas sempre consagradas a alguma entidade que não O SENHOR e venerada por multidões. Estes feriados são uma forma de devoção, louvor e veneração a criaturas e não ao Criador.
“Portanto, que estou querendo dizer? Será que o sacrifício oferecido a um ídolo é alguma coisa? Ou o ídolo é alguma coisa? Não! Quero dizer que o que os pagãos sacrificam é oferecido aos demônios e não a DEUS, e não quero que vocês tenham comunhão com os demônios.” 1 Co 10:19-20.
“[…] de forma que tais homens são indesculpáveis; porque, tendo conhecido a DEUS, não O glorificaram como DEUS, nem lhe renderam graças, […]e trocaram a glória do DEUS imortal por imagens feitas segundo a semelhança do homem mortal, bem como de pássaros, quadrúpedes e répteis.” Rm 1:20b, 21a, 23.
As festas juninas são originárias dos rituais praticados pelos habitantes das regiões do Hemisfério Norte, rituais estes de invocação de fertilidade que, segundo eles, estimulavam o crescimento da vegetação, promoviam a fartura nas colheitas e traziam chuvas. Nesses lugares, sempre em junho, durante o solstício de verão – fenômeno natural que sempre acontece no final do mês de junho, quando o sol, ao meio-dia, atinge seu ponto mais alto no céu, e origina o dia mais longo e a noite mais curta do hemisfério norte do globo terrestre – diversos povos, entre eles celtas, bretões, bascos, sardenhos, egípcios, persas, sírios, sumérios, realizavam festas a deuses pagãos.
E, ainda que fossem consideradas pagãs, essas festas não foram extintas com o advento da igreja católica. Ao contrário, em vez de condená-las, a igreja católica adaptou-as às suas comemorações, incluindo os santos como destaque. Mais especificamente São João, primo de JESUS CRISTO, que, segundo a igreja católica, teria nascido em 24 de junho, dia do solstício de verão; e também São Pedro e Santo Antônio.
Em Deuteronômio 18:9-12, Deus orienta Seu povo sobre a prática da necromancia e a consulta aos mortos. são João, santo Antonio e são Pedro estão mortos, e estas festas são verdadeiras consultas e homenagem aos mortos. Na festa de santo Antonio é comum as pessoas pedirem a ele casamentos. Isso sem falar das músicas, verdadeira feitiçaria: “Eu pedi a são João que me desse matrimônio. São João disse que não, isso é lá com Santo Antonio” (isso é feitiçaria). Outra letra diz: “são João, são João! Acende a fogueira no meu coração”. “Pula a fogueira Iaiá, pula a fogueira Ioiô..” E por aí vai, foguetes, cantos e troca na cidade e na roça, em louvor a São João. No dia de são Pedro as pessoas renovam o voto de são Pedro como primeiro papa. Além disso, ao pular a fogueira física, a pessoa está aliançado no mundo espiritual com os mortos.
“Quando entrares na terra que o Senhor, teu Deus, te der, não aprenderás a fazer conforme as abominações daqueles povos. Não se achará entre ti que faça passar pelo fogo o seu filho ou a sua filha, nem adivinhador, nem prognosticador, nem agoureiro, nem feiticeiro; nem encantador, nem necromante, nem mágico, nem que consulte os mortos; pois todo aquele que faz tal coisa é abominação ao Senhor; e por estas abominações o Senhor, teu Deus, os lança de diante de ti.”Dt. 18:9-12
No Brasil, quando os portugueses chegaram, as festas de São João eram o centro das comemorações do mês de junho em Portugal e nos demais países católicos. Alguns historiadores contam que os jesuítas acendiam fogueiras e tochas em junho, provocando grande atração sobre os indígenas. E, coincidindo com a tradição da fogueira no mês de junho, havia no Brasil uma prática dos índios, que derrubavam as matas, queimavam as ramagens, limpavam o solo e adubavam-no com cinzas para iniciar o plantio de nova safra, prática esta denominada coivara, sempre executada entre os meses de junho e setembro.
Os jesuítas observando aquela prática aproveitaram-se desses rituais de plantio dos índios e catequizaram-nos, ensinando-os que as fogueiras eram para os santos das festas juninas. Talvez por causa disso os festejos juninos tenham tomado as proporções e a importância que adquiriram no Brasil até os dias atuais.
E rompendo os séculos, as festas juninas, infelizmente, existem até hoje. De acordo com a região do país podem variar os tipos de dança (quadrilha, fandango, bumba-meu-boi, lundu/lundum/londu/landu, cateretê), a vestimenta e a comida. Mas em todas o ponto forte são a fogueira, os fogos de artifícios, o milho, a pinga, o mastro e as rezas para santos. E nesse embalo, é relativamente comum que colégios exijam a participação de nossos filhos de festas juninas.
Caros irmãos, à luz da Palavra dO SENHOR sabemos que é incompatível com os princípios de fé dos evangélicos e a nossa condição de servos do Eterno toda e qualquer participação do povo de DEUS nestas festas, ainda que sejam adaptadas sob o nome de “arraial gospel” – como se isso fosse possível – e realizadas em igrejas evangélicas, pois a raiz é sempre a mesma, alegrar-se, dançar e comer, mas não em honra ao Criador. Ademais a Bíblia nos adverte em I Tessalonicenses 5:22 “Abstende-vos de toda a aparência do mal.” Diz ainda, em I Corintios 10:23) – Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas convêm; todas as coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas edificam.
É necessário, portanto, que nós como corpo do SENHOR JESUS não compartilhemos destas consagrações; evitando, estar juntos aos que se alegram com elas. O próprio ESPÍRITO de DEUS nos aconselha a não participarmos de tais tradições, nem mesmo admirá-las. E, na condição de separados que somos, é sábio declararmos diante das trevas que anulamos em O Nome de JESUS CRISTO todo poder e autoridade constituída pelos homens às forças espirituais contra nossas vidas. Além disso, devemos procurar viver nesses dias de feriados ditos “santos” em constante vigilância e consagração aO SENHOR, para que não sejamos atingidos pelo inimigo.
“Não se juntem com os descrentes para trabalhar com eles. Pois o que têm em comum a justiça e a maldade? Ou que comunhão pode ter a luz com a as trevas? Que harmonia há entre CRISTO e belial? Que há de comum entre o crente e o descrente? Que acordo há entre o templo de DEUS e os ídolos? Pois somos o santuário dO DEUS vivo.” 2 Co 6:14-16a.
“Vigiem e orem para que não caiam em tentação. O espírito está pronto, mas a carne é fraca.” Mt 26:10.
Igreja Cristã Semear